Como menciona o especialista Alex Nabuco dos Santos, a transição para um modelo de tributo sobre valor agregado muda preços relativos, contratos e a lógica de repasse, exigindo material comercial transparente e operação sem ruídos. Se você deseja reduzir vacância, defender aluguel pedido e acelerar aprovações internas, avance a leitura e alinhe produto, documentação e comunicação ao novo ambiente fiscal.
IVA e locações corporativas: O que muda na formação de preço?
A adoção do IVA tende a simplificar regras e consolidar bases, com reflexos na precificação do metro quadrado e nos custos recuperáveis. Itens antes pulverizados em tributos não cumulativos passam a integrar uma cadeia mais legível.
Para o locatário, a comparação entre edifícios ganha clareza; para o proprietário, a planilha migra do discurso para evidências objetivas sobre aluguel, condomínio, seguros e serviços. Para o empresário Alex Nabuco dos Santos, contratos que detalham o que é base tributável, o que é serviço e como ocorre o crédito fiscal reduzem atritos e evitam renegociações precoces.
Recuperação de crédito e desenho contratual
Setores com direito a crédito no IVA enxergam vantagem em locais e serviços que maximizem compensações. A consequência é demanda por notas fiscais “limpas”, memórias de cálculo e segregação coerente de itens como vigilância, limpeza e manutenção.
Conforme práticas eficientes, SLAs e escopos devem vir anexados ao contrato, permitindo auditoria simples. Essa nitidez encurta aprovações de jurídico e finanças, porque cada rubrica encontra documentação compatível com a tomada de crédito.

Laje corporativa, logística e coworking: Impactos distintos
Cada tipologia reage de forma própria. Lajes AAA em eixos conectados por transporte coletivo e ciclovias valorizam custos recuperáveis organizados e documentação impecável. Galpões logísticos dependem de contratos com KPIs operacionais claros, pois o peso de serviços terceirizados cresce na conta do IVA.
Coworkings corporativos, por sua natureza de serviço, exigem notas, segregação de pacotes e regras simples para evitar glosas. Portfólios que padronizam clausulados por tipologia ganham velocidade de negociação e reduzem vacância estrutural.
Materiais comerciais: Prova fiscal junto com prova técnica
O novo ciclo demanda estandes e datasheets que unam conforto e tributação em uma mesma narrativa. Tours 3D com medições, cortes explicando fachada ventilada, acústica e controle solar devem vir acompanhados de “mapa fiscal” com itens contratados, base de incidência e elegibilidade de crédito por natureza de despesa. Esse pacote reduz idas e vindas e transforma visita em proposta objetiva.
Revisão de WAULT, reajustes e gatilhos
Reequilíbrios econômicos ganham previsibilidade quando gatilhos param de depender de interpretações fragmentadas. Cláusulas que definem impactos de variações de alíquota, mudanças de entendimento e marcos de transição evitam litígios. Como sugere o empresário Alex Nabuco dos Santos, cenários comparativos (antes e depois do IVA) apresentados ao comitê interno do inquilino antecipam dúvidas e protegem a velocidade de assinatura.
Operação e governança: Simplicidade que protege margens
Checklists de documentação fiscal, cadastros de fornecedores e relatórios trimestrais padronizados resolvem 80% das consultas. Portais do ocupante com notas, contratos e memórias de cálculo consolidados reduzem solicitações repetidas. A manutenção preventiva bem registrada sustenta o “pacote técnico” que justifica o preço e a carga tributária associada a serviços essenciais.
Comunicação com o investidor: Risco, renda e liquidez
Relatórios devem evidenciar ocupação, WAULT, custo de serviços, estrutura de contratos e política de reajuste frente ao IVA. Comparadores por ativo e por praça organizam a leitura de risco. De acordo com o especialista Alex Nabuco dos Santos, transparência nesse trio ( tributo, conforto e operação) reduz volatilidade, barateia dívida e amplia o público comprador na reciclagem de portfólio.
IVA como catalisador de profissionalização
Como o novo IVA altera o cenário de locações corporativas fica claro quando a gestão une prova técnica e clareza fiscal. Como conclui o especialista Alex Nabuco dos Santos, a vantagem competitiva surge ao transformar tributo em rotina simples, contrato legível e experiência de uso que o corpo sente.
Autor: Thomas Hay